Salvador, a cidade do medo

A onda de violência em Salvador vem causando cada vez mais medo e pânico aos cidadãos desta terra. Os marginais estão se armando de forma descontrolada e, a Secretaria de Segurança Pública ainda não apresentou uma medida cabível para que a população tenha tranqüilidade ao sair de casa.

A polícia civil ou militar, a cada dia que passa, mostra através de suas ações que os bandidos estão afrontando àqueles que são pagos para defender a sociedade. O governo parece que não quer enxergar a dura realidade que estamos vivendo, abafando os casos de violência, como também o domínio do tráfico de drogas na cidade.



Enquanto as autoridades “bricam” de fingir que não acontece nada em Salvador e, insiste em trazer a copa de 2014 como também outros eventos esportivos para a cidade, os bandidos estão se armando, treinando crianças, adolescentes e jovens para ingressar cada vez mais neste mundo que não tem saída.

Basta! Chega de tanta injustiça. Autoridades acordem para vida e providenciem segurança e acima de tudo respeito para os cidadãos de bem desta cidade. No período de eleição sabem prometer coisas absurdas e juram que irão fazer pela melhoria da sociedade, mas quando conseguem alcançar o cargo desejado esquecem que a população, que tanto precisa de atenção, não existe. Acredito que atitudes como essa são tomadas por que ainda não aconteceu nada de grave que venha prejudicar diretamente a família dessas pessoas. Se um dia isso acontecer, a situação da segurança de Salvador irá mudar.

Um grande exemplo a ser citado é quando um membro da corporação militar é morto. É incrível que em menos de vinte e quatro horas os assassinos são presos. A polícia militar e civil sai em busca desses acusados e rapidamente tomam providências para o fato. E porque a polícia não age da mesma forma quando esses assassinos matam um pai ou mãe de família?

Por favor, minha gente, vamos acordar! Cidadãos vamos exigir das autoridades mais respeito, pois somos patrões deles e o que eles devem proporcionar para nós é de direito que nos cabe. Não estamos pedindo nada, só exigimos tudo que eles têm obrigação de nos oferecer que é paz, saúde, educação, segurança e respeito.