segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conferência Jaime Wrigth teve grande público

O segundo dia da Conferência foi marcado por um público enriquecedor ao evento. Com o auditório lotado, palestrantes puderam expor seus discurso referente ao tema e as questões que foram colocar para debate.

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No final da palestra, as pessoas que assitiram puderam assinar uam lista de presena e com isso receber o certificado da conferência que foi organizada pela fundação 2 de Julho. Esse evento acontece anualmente, e recebe o nome devido a força de vontade e persistência de Jaime, deixando o espaço que hoje é dedicado à educação, para que realmente fosse realizado o seu desejo.

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Abertura da 5ª Conferência Jaime Wright



A 5ª Conferência Jaime Wright de Promotores da Paz e dos Direitos foi aberta com "chave de ouro". A presença de personalidades importantes para o encontro motivou a realização e satisafação dos que estiveram durante os dias 21, 22 e 23 de outubro, no auditório Baker, situado na Faculdade.

O evento é extremamente importante não somente para a instituição, como também para pessoas que têm interesse no assunto, visto que trata relativamente em direitos humanos. Mas, será que realmente todos os humanos têm seus direitos preservados?

Esse questionamento pode ser um debate, mas resposta concreta não será dada, pois nenhum órgão irá assumir que algum humano não tem direito ao que está escrito no código, na legislação do nosso país. A prática é totalmente diferente. Percebemos no dia a dia que, a diferença social, a valorização dos bens materiais, enquanto poucos tem muito para comer, beber e até jogar fora, muitos não tem ao menos o necessário, o que é considerado básico: três alimentações por dia.

Cabe aos cidadãos analisar os direitos dos seres humanso e as autoridades cumprir o que está escrito. Afinal de contas a população elege representantes para exercer funções que nós não podemso fazer. Vamos mudar a cara do nosso Brasil!

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domingo, 11 de outubro de 2009

Bahia, Terra de todos "nóis"



A cada dia que passa eu chego a conclusão que a Bahia é uma terra que todos gostariam de ter posse. Como se não bastasse todas as "guerras", tráfico de drogas, muitos inocentes morrendo e, o govero, às autoridades em geral sem tomar nenhuma providência diante da situação, presidiário quer opinar sobre às leis.



O traficante Raimundo Alves de Souza, o 'Ravengar', apontado como o homem que pensa e dita as regras dentro Penitenciária Lemos de Brito (PLB), é responsável pelo estatuto do crime de diz que suas regras e normas devrão ser seguidas pelo Ministério Público. Na carta que dita regras para os presidiários do pavilhão 1 tem informações como:
Joelhos esfolados, presos correndo no pátio em busca de abrigo em outro pavilhão para não morrer e até mesmo facada na perna de detento que olhou a mulher alheia. Mais algumas: Obediência II
Não será permitido roubar companheiro de cela.
Pena: prestar serviços de faxineiro no pátio, orar um Pai-nosso ou pregar os joelhos no chão

Obediência IV
Constitui-se desobediência o interno que circular em dias de visita sem camisa, com short apertado e visualmente sem cuecas. O interno que desobedecer será advertido verbalmente pela comissão

Obediência V
Não poderá haver formação de grupos para subverter a ordem dos que vivem sob o domínio da paz. Desobediência leva à não permanência em nosso convívio

Obediência VI
Ficam terminantemente proibidas agressões de qualquer natureza, principalmente aquelas que possam causar lesões físicas graves. Constitui falta, sujeito também a expulsão

Obediência VIII
Não poderá ser comercializado produto de procedência incorreta, exceto aqueles fornecidos pelo titular; aquele que adquiriu o produto do roubo perderá a compra

Obediência X
Não poderá nenhum interno se envolver coma ex-companheira de outro do mesmo módulo; Se for ex-companheira e tiver filhos, fica proibido o relacionamento

Como o estado deve se posicionar diante desta situação? Será que um traficante, que atualemnte cumpre punição de 30 dias na solitária, deve dizer às autoridades como devem agir dentro da PLB? E como fica os outrso presidiário que, já estão sendo penalizados pela justiça e tem que ser penalizados pelo "líder do estatuto"? Essa é a Bahia, terra de todos nós, inclusive dos traficantes. Isso é revoltante!

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Edvaldo Pereira Lima fala sobre jornalismo literário na F2J


O jornalista e escritor Edvaldo Pereira Lima esteve presente na Faculdade 2 de Julho, no dia 29 de setembro, para falar um pouco sobre o Jornalismo Literário. Pereira inicia sua palestra explicando como surgiu esta categoria para o jornalismo. De forma detalhista, narrou como Euclides da Cunha escreveu sobre a guerra de Canudos, ocorrida no estado da Bahia.

Pereira destacou que jornalismo literário não é ficção, fantasia e sim uma forma diferenciada do jornalismo, mas não deixando de existir os fatos verdadeiros e apurados. O jornalista dividiu em etapas as formas de fazer jornalismo literário. A primeira foi o jornalista sair do ambiente da redação e ir a campo em busca de informações, além de vivenciar os acontecimentos, juntamente com personagens. O segundo é a humanização, ou seja, as pessoas não devem ser tratadas como fontes. Assim também, o jornalista deve colocar em primeiro lugar a história dos personagens. “O ser humano deve ter destaque”, disse o autor.




O terceiro destaque foi referente ao mergulho, compreensão da realidade, o contato com o próximo, viver a vida dos personagens. Uma das principais marcas do jornalismo literário, segundo Pereira é a arte de conter história, descrição, estrutura narrativa, sendo este a quarta parte que compõe o gênero. A construção de cena a cena também merece destaque para Pereira. Todos os detalhes, as seqüências de ações que ocorre na história. Assim, o leitor pode sentir-se mais presente, vivenciar a história como o próprio autor esteve presente.

O simbolismo, a realidade do factual, a intuição do autor da história deve está explicita no texto. A emoção faz com que o leitor possa se colocar no lugar do outro ao ler aquelas linhas que descrevem a situação.

Edvaldo também falou sobre o surgimento da pauta para o jornalismo literário. Ela nasce do jornalista, o mesmo deve ter um olhar para sua curiosidade e ir a busca das informações, chagando até aos personagens. Ele recomenda: “Saia, vá a campo, vivencie um pouco a vida da sua fonte. Dessa forma a pauta será poderosa. Dê atenção ao que mexe seu coração”, disse Lima.

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