A delegacia de homicídios (DH), responsável pela investigação da morte do jornalista Jorge Pedra,52, ainda não localizou o assassino. Um garoto de programa de pré nome Rogério, que fazia ponto no Centro da cidade, foi visto entrando com apresentador no Hotel Democratas, Largo Dois de Julho, no último dia 1º, e é o principal suspeito da morte.
Com a ajuda de pessoas que conseguiram identificar e fazer o retrato falado, a polícia pôde divulgar a foto de Rogério. Para ajudar nas investigações, o Grupo Gay da Bahia (GGB), irá pagar uma recompensa, no valor de R$ 500 para quem informar o paradeiro do autor do crime.
Pedra foi morto com três facadas. O jornalista mantinha relação com o garoto de programa que após ter matá-lo fugiu correndo do hotel, levando o carro da vítima, um honda civic, que estava estacionado próximo ao estabelecimento.
O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, cobrou da Superintendência de Controle e Ordenamento do Solo do Minicípio (SUCOM) e da Secretária de Segurança Pública mais empenho na segurança dos hotéis, que em muitos casos são usados como motéis, pois não há uma identificação das pessoas que frequentam o local. Cerqueira afirma que se existisse um controle entre os usuários, o assassino do apresentador já estaria preso, pagando pelo ato de injustiça que cometera.
Pedra era homossexual e morava com o cinegrafista Gilmar Pereira, 24 anos, dede 2007. Quando soube do ocorrido, Pereira não quis comentar sobre o assunto: “Quero ficar com essa dor só para mim”. N
ão somente o companheiro de Pedra que está sofrendo. Sua mãe Eunice Pedra, de 83 anos e sua irmã, Adelina Pedra não conseguem acreditar que uma pessoa tão bondosa tenha morrido de forma tão brutal.
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